sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tarte de amora selvagem



Receita

Ingredientes para 8 pessoas

Para a massa quebrada doce:
0,250 kg farinha sem fermento
0,125 kg açúcar em pó
0,125 kg manteiga
1 ovo
1 pitada de sal fino

Para o creme:
2 unidades gema de ovo
1 unidade ovo inteiro
0,200 l natas (35%mg)
0,100 l leite meio gordo
0,075 kg açúcar
0,010 l vinho do Porto tinto
Q.b essência de baunilha

Para o resto da receita:
0,500 kg amora selvagem
0,010 kg manteiga (para untar)
0,050 l abrilhantador

Desenvolvimento:

Para a massa:
Peneirar a farinha, o açúcar em pó e o sal para uma bacia e juntar a manteiga cortada aos pedaços pequenos. Misturar delicadamente com as pontas dos dedos de maneira a que a manteiga se misture bem à farinha até obter uma espécie de areia grosseira. Fazer um buraco mistura e juntar o ovo ligeiramente batido e incorporar todos os elementos. Não amassar nem trabalhar a massa depois de os vários elementos estarem bem unidos. Para tornar a massa lisa e homogénea, pode quebrá-la uma vez só com a palma da mão. Fazer uma bola de massa, envolver num pouco de pelicula aderente e colocar no frigorífico durante pelo menos duas horas.
Para o creme:
Numa bacia colocar as gemas assim como os ovos inteiros. Bater ligeiramente. Adicionar o açúcar e misturar bem. Juntar as natas, o leite, o vinho do Porto e a essência de baunilha e mexer de novo. Passar a chinês (coador de rede fina). Reservar.
 
Para o resto da receita:
Lavar as amoras selvagens. Untar uma tarteira com manteiga. Estender a massa (5 mm) de espessura e colocar na tarteira, de preferência antiaderente. Adicionar as amoras. Verter o creme. Meter a tarte no forno quente a 180ºC durante cerca de 40 minutos. No final napar a tarte com um pouco de abrilhantador.
 
Nota: Pode optar por cozer a massa primeiro, depois de frio colocar o chantilly, de seguida as amoras e para finalizar aplicar o abrilhantador. Também gostei desta opção, ou seja faça a sua escolha, tudo isto depende do gosto de cada pessoa.

 
 
Comentário:
 
O sabor da amora selvagem na tarte faz me lembrar a delicadeza do ruibarbo, doce e ligeiramente acidulado. Deliciámo-nos. Sim porque isto feito feito com a colaboração dos jovens do LIJ. Eles não apenas apanharam as amoras como ajudaram na confecção das tartes.
Em vez de ir comprar ao supermercado uma fruta na maioria do tempo sem sabor, aproveite esta época para dar uma bela caminhada pela estrada, e verá que a mãe natureza dá produtos de uma qualidade excecional, a amora selvagem é, sem sombra de uma dúvida, um desses produtos. Se calhar, é por ser barato (quando a apanhamos) que não lhe damos o devido valor.

 


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